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Feira da Brasília ganhará organização e barracas padronizadas

Os agricultores terão atenção especial com direito a comercialização, mas atendendo aos padrões de higiene, organização e às regras estabelecidas pela coordenação de feiras e mercados.

Notícia do dia 26/04/2017 Ouvir Notícia
Feira da Brasília ganhará organização e barracas padronizadas  Foto: Peta Cid

 

A Feira da Brasília que ocupa a área de estacionamento do Mercado Central ganhará ordenamento, cadastramento dos feirantes que trabalham com verduras, camarão e pescado, lixeiras para separação de resíduos e outras melhorias definidas em reunião realizada na sede da Secretaria de Pecuária, Agricultura e Abastecimento. Em parceria com a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), o município busca a aquisição de barracas padronizadas para atender as feiras da cidade, entre elas a da Brasília.

O secretário da pasta Edy Albuquerque destacou a atividade dos agricultores e o esforço empenhado na travessia diária do rio Amazonas para chegar à cidade e vender seus produtos. São cerca de 50 agricultores e pescadores das comunidades da Brasília, Catispera, Paraná do Espírito Santo do Meio e da região do Zé Açu que se alternam semanalmente na venda de vários produtos e que vão permanecer ocupando o local. Eles terão atenção especial com direito a comercialização, mas atendendo aos padrões de higiene, organização e às regras estabelecidas pela coordenação de feiras e mercados.

O lixo acumulado, o mau cheiro e a presença de outros revendedores na feira que comercializam espécies proibidas pelo defeso foram alguns dos assuntos discutidos com os participantes na busca de soluções para os problemas que estão gerando reclamação dos usuários do mercado e consumidores.

O secretário Edy Albuquerque alertou  que recebeu pedido do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para trabalhar não só o ordenamento da feira, mas a orientação e a educação, tendo em vista a fiscalização da comercialização de produtos considerados ilegais, o que pode gerar apreensão do produto e multa.  Espécies como pirarucu, capivara, paca, quelônios e outros estão proibidos e não podem ser vendidos na feira.

 

Os feirantes apresentaram a reivindicação para permanecer no local no período do Festival Folclórico. Todos os anos eles são retirados da área para dar lugar aos ambulantes de artesanato. A questão será analisada pelo município.

A agricultora Luzia Cândida da Silva, moradora da Brasília, disse que a organização será importante para que todos tenham o mesmo espaço para venda e não duas ou três bancas como hoje está acontecendo. Ela agradeceu o empenho do prefeito Bi Garcia e do secretário Edy Albuquerque em buscar a organização da feira e valorizar os agricultores que enfrentam sol e chuva para o sustento das famílias.  

Participaram da reunião o coordenador de feiras e mercados Gustão Leal e o administrador do Mercado Central  Murilo Maia que trabalham diretamente com os feirantes.