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Parintins tem meta de vacinar 60 mil animais contra febre aftosa

De acordo com a médica veterinária da ADAF, Cláudia Ramos, a campanha começou no dia 15 de março e os criadores tem a obrigatoriedade de comprar a vacina e aplicar nos animais que constam do cadastro da Agência de Defesa Agropecuária.

Notícia do dia 04/04/2017 Ouvir Notícia
Parintins tem meta de vacinar 60 mil animais contra febre aftosa

Vacinar 60 mil animais contra febre aftosa, entre bovinos e bubalinos, atingindo 100% de cobertura em Parintins é a meta da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF), que anuncia o dia 30 de abril como prazo final para vacinação do rebanho, atendendo ao que prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, que tem como estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença.


De acordo com a médica veterinária da ADAF, Cláudia Ramos, a campanha começou no dia 15 de março e os criadores tem a obrigatoriedade de comprar a vacina e aplicar nos animais que constam do cadastro da Agência de Defesa Agropecuária. Estão credenciadas a comercializar a vacina em Parintins as lojas Amazonas Agro e Agro Boi.
Após o período de vacinação, o produtor tem um prazo até 15 de maio para apresentar na Adaf a notificação da vacina.  “O produtor que não vacinar sofre as penalidades da lei, multa de R$40,00 por cabeça mais R$ 300,00 por propriedade”, informou. Cláudia explicou que o controle é feito por meio do cadastro dos animais. Quem deixa de vacinar vai para lista de inadimplência.  


O secretário de Pecuária, Agricultura e Abastecimento, Edy Albuquerque, considera de extrema importância a vacinação do rebanho e exalta a atuação da ADAF por ser uma grande parceira no fortalecimento do setor primário do município. Ele avalia que o impacto da febre aftosa prejudica os produtores, empresários e famílias rurais, tem relevância na questão social e econômica, já que no contexto de comércio, há uma implicação muito importante relacionada à imagem dos municípios e estados no mercado, quando ocorrem focos da doença.


Além da vacinação contra febre aftosa, a equipe da Adaf continua com o estudo soroepidemiológico em três propriedades sorteadas para verificar a existência ou não do vírus. O trabalho que já vem sendo feito há três anos consiste na coleta de sangue do animal, vigilância ativa na boca e nas patas onde o veterinário constata a presença de lesões compatíveis com doença vesicular. Os animais doentes de febre aftosa apresentam feridas (bolhas, aftas) na boca, nas tetas e entre as unhas, salivam em excesso (babam), não comem e não bebem, andam com dificuldade (manqueira),  se isolam dos outros animais, apresentam febre alta, podendo ter tremores, em vacas leiteiras pode haver diminuição rápida da produção de leite. As amostras coletadas em Parintins são encaminhadas para exame em laboratório de Pernambuco.


Cláudia Ramos tranquiliza os criadores de que o rebanho de Parintins não registra casos de febre aftosa, daí a importância de todos vacinarem os animais para evitar a doença.