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A Praça do Cristo Redentor, um dos primeiros núcleos da cidade de Parintins, ocupa um lugar especial na memória afetiva dos cidadãos parintinenses. De 1956 a 1959, na gestão do ex-prefeito Lourival D?Albuquerque Filho, a praça ganhou calçamento, jardim e iluminação.
Em seu entorno encontravam-se moradias de famílias tradicionais como Melo e Cohen. No setor da economia abrigava os empreendimentos como a CASA IDEAL do comerciante Lico Mendes, e o POSTO RIO de propriedade da Família Faria. A sede das Organizações Maia e CANTEL, antiga torre de telefonia.
Reconhecidamente um espaço de socialização e lazer, contudo, a instalação de bares no entorno da praça e consequentemente a utilização do espaço para colocar mesas e cadeiras dos referidos estabelecimentos, fez com que o vereador Guilherme Ribeiro, conhecido como “O Rebelde”, saísse em defesa da devolução da Praça à população.
No dia 16 de abril de 1974 apresentou um requerimento pedindo que fosse oficiado ao senhor Prefeito Municipal, a proibição terminantemente à colocação de cadeiras, mesas e chapéus de sol na Praça do Cristo Redentor, que vinha sendo colocado pelo proprietário do “Stop Bar”, Sr. Sebastião Falcão. Prefeito na época, Raimundo Reis Ferreira, respondeu dizendo que em várias oportunidades, colocaram mesas e cadeiras em frente ao prédio da “Organização Maia” sem que isso constituísse em afronta ao povo. O vereador Guilherme Barbosa Ribeiro, não ficou satisfeito com a resposta obtida.
Hoje, depois de várias reformas, a Praça está sendo reconstruída pela administração municipal, a cargo do prefeito Frank Luiz da Cunha Garcia.
Essas informações estão contidas no livro História e Memória Política do Município de Parintins
Trabalho de Pesquisa do Instituto Memorial de Parintins
