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Defesa Civil inicia visita técnica em áreas afetadas pela enchente

Ponte Ademir Farias e Coronel Barreto Batista foram vistoriadas pela Defesa Civil para diagnóstico de problemas.

Notícia do dia 10/03/2017 Ouvir Notícia
Defesa Civil inicia visita técnica em áreas afetadas pela enchente Foto: Gerlean Brasil

A Prefeitura Municipal de Parintins, por meio da Coordenadoria de Defesa Civil, começou vistoria técnica nas pontes dos becos Ademir Farias e Coronel Barreto Batista, no bairro São José Operário, na manhã desta quinta-feira, 09. Durante a visita, verificou-se a urgência da manutenção de pontes de madeira, construção de corrimão para maior segurança na locomoção dos moradores e limpeza da área em baixo das palafitas que anualmente é afetada pela enchente, em uma das cabeceiras do lago Macurani.

 

Preocupado com as áreas críticas da cidade de Parintins, com a aproximação da enchente do rio Amazonas, o prefeito Bi Garcia orientou o coordenador de Defesa Civil, Samuel Reis, a preparar ações preventivas, com levantamento da situação de cada local vulnerável a inundação. Acompanhado do presidente da Associação de Moradores do bairro São José Operário, Messias Oliveira da Silva, e do vereador Tião Teixeira, o coordenador de Defesa Civil fez levantamento dos problemas nas duas pontes.

 

O comerciante José Charlub Ferreira Reis, morador do Beco Coronel Barreto Batista, relatou que a ponte de acesso às residências não recebe manutenção há quatro anos. “Temos dificuldades de passar com nossos veículos, porque está tudo podre, e até as crianças correm riscos de acidentes. Mandei recuperar uma parte na frente de casa. Em compensação, o acesso à ponte das outras é arriscado e nós gostaríamos que houvesse melhorias. Aqui tem um total de 20 famílias e chegam a morar três no mesmo local”, citou.

 

O Beco Ademir Farias tem uma ponte estimada em mais de 100 metros que necessita de reparos urgentes, pois ficou sem manutenção há quatro anos, conforme o presidente do bairro São José Operário. “Não teve manutenção nessa ponte nenhuma vez. Aqui tem apenas 24 moradias, com mais de 30 famílias. Tem pessoas que tem medo de andar em cima dessa ponte e a noite fica escura. A manutenção vai permitir mais segurança. Duas pessoas já caíram por conta de tábua podre que não aguenta tanto peso”, destacou Messias Oliveira.