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Piscinas de filtração do Matadouro serão reativadas para resgatar licença de operação no Ipaam

Sempa iniciou hoje, 13, um mutirão de limpeza nas três piscinas de filtração desativadas há quatro anos.

Notícia do dia 13/02/2017 Ouvir Notícia
Piscinas de filtração do Matadouro serão reativadas para resgatar licença de operação no Ipaam Foto: Peta Cid

Resgatar a licença de operação do Matadouro Frigorífico Osório Melo junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) que está vencida desde 2013 é uma das prioridades da administração do prefeito Bi Garcia. Para isso, a Secretaria de Pecuária, Agricultura e Abastecimento (Sempa) iniciou hoje, 13, um mutirão de limpeza nas três piscinas de filtração desativadas há quatro anos. Funcionários do matadouro, da Sempa e da Secretaria de Obras estão envolvidos no trabalho.

 

"Essas adequações são fundamentais para que os efluentes dos resíduos da matança dos animais das linhas vermelha, amarela e curral atinjam 98% de pureza antes de serem despejados no rio Amazonas, atendendo às normas da legislação", explicou o secretário Edy Albuquerque. Ele informou que a Prefeitura de Parintins vinha recebendo notificações do Ipaam desde 2013 e não atendeu às exigências. Por conta disso, o Ministério Público Federal (MPF) também notificou o município. "Nós estamos respondendo ao MPF, recebemos um aditamento de prazo e temos a responsabilidade de cumprir a legislação", salientou.

 

O secretário disse que está buscando a parceria da Secretaria de Obras, tendo em vista o trabalho pesado com máquinas que precisa ser feito.

 

O subsecretário Lúcio kimura, administrador do matadouro, lembrou que as adequações às normas ambientais e a reativação das piscinas vão eliminar o mal cheiro do matadouro que vem sendo motivo de reclamações de moradores do bairro Santa Clara.

 

A engenheira sanitarista Elizabelle  Lopes explicou que os resíduos eram descartados sem nenhum tratamento. A partir da reativação, serão utilizados crivos que farão o recapturamento dos resíduos sólidos superiores e inferiores a 2,5 cm e nas filtragens componentes como areia, seixo, zeolitos, carvão mineral, carvão ativado e outros que proporcionarão que os efluentes sejam despejados no rio Amazonas com 98% de tratamento.